quinta-feira, 6 de novembro de 2008


Formado na cidade de Copenhagen, Dinamarca, em 80, pelo vocalista King Diamond, os guitarristas Hank Shermann e Michael Denner, o baixista Timi Hansen e o baterista Kim Ruzz, o Mercyful Fate - que antes de receber este nome chamou-se Brats e Danger Zone - começou a chamar a atenção do público e da crítica quando gravou duas "demos", que incluiam as faixas 'Walking Back to Hell", "Running Free", "Black Masses" e "Hard Rocker" na primeira, e "Curse of The Pharaohs", "Return of the Vampire", "A Corpse Without Soul", além do épico "Burning lhe Cross", na segunda, que viriam a se tornar alguns dos sucessos da banda.
O som do grupo logo se tornou conhecido entre os fãs do gênero metaleiro, com letras que exploravam temas sombrios e satânicos. O vocalista King Diamond adotou um visual igualmente assustador, pintando seu rosto com uma máscara macabro, inspirada no cantor Alice Cooper, quando assistiu a um show deste em 75.
Com contrato assinado com a Ebony Records da Inglaterra, o grupo gravou duas faixas em 82: "Black Funeral" e "Walking Back To Hell", que impulsionaram a carreira do grupo. O próximo passo foi a gravação do "clássico" primeiro mini-álbum, já pela Rave-On Records, que trazia as faixas "Devil Eyes", "Nuns Have No Fun", "Doomed By The Living Dead" e "A Corpse Without Soul", que, apesar de ter sido lançado sem título, é chamado pelos fãs de "Nuns Have No Fun".
Em 83, a banda de Diamond & cia. finalmente lançou seu primeiro LP, "Melissa" (nome de uma caveira usada pela banda nos shows e roubada por um fã durante uma turnê que passava por Amsterdam) desta vez pela Roadrunner Records, considerado por muitos como um dos mais importantes lançamentos do gênero.
Os vocais selvagens e estridentes de Diamond e as harmonias desenhadas pelas guitarras gêmeas de Shermann e Denner causaram um grande alvoroço no underground musical, catalisando as atenções do público e crítica locais.
O sucesso internacional, no entanto, veio com "Don't Break the Oath", lançado em 84, que conseguiu ser ainda mais vigoroso e "demoníaco" que o primeiro, levando o grupo a grandes turnês internacionais, emplacando faixas como "The Oath", "Gypsy" e "Come To The Sabbath".
O desgaste entre os integrantes da banda, que já apresentava sinais durante os primeiros anos, começou a se agravar na época em que o grupo participou do Christmas Metal Meetings na Alemanha, ao lado de Motörhead, Girlschool e Hekix, em 85, resultando no fim do Mercyful Fate.
King Diamond montou, então, uma banda com seu nome, ao lado dos também ex-integrantes da banda Michael Denner eTimi Hansen, somados ao baterista Mikkey Dee e ao guitarrista Andy La Rocque, lançando o disco "No Presents For Christmas", com apenas duas faixas: "Tom and ierry Drinking Sherry" e "Charon". Seguiu-se o álbum "Fatal Portrait" (86), que atraiu os fãs do Mercyful, além de conquistar novos admiradores.
Porém foi o trabalho seguinte, o conceitual "Abigail", de 87, sempre baseado em histórias de horror, que conquistou, definitivamente, a admiração e o respeito dos fãs da ex-banda de Diamond, lançando o primeiro sucesso comercial do grupo: "The Family Ghost", entrando para o Top 100 Biílboard.
A seguir, veio o disco "Them", puxado pela faixa "Welcome Home" - época em que entrou o guitarrista Pete Blakk e o baixista Hal Patino - e o disco "Conspiracy", em 89, onde se destacam as músicas "At The Graves", "A Visit From The Dead" e "Sleepless Nights".
O baterista Snowy Shaw, que já havia colaborado ocasionalmente com o grupo, estreou em definitivo na turnê americana para o lançamento do álbum "Conspiracy" no lugar de Mikkey Dee, atualmente no grupo Motörhead. Finalmente, em 90, a banda de Diamond lançou "The Eye", consolidando o vocalista como principal compositor, com eventuais colaborações de Andy La Rocque.
Em 93, King Diamond voltou a trabalhar com o Mercyiul Fate, quando lançaram "In The Shadows", pela Metal Blade Records, que não teve dificuldades para recuperar o antigo prestígio da banda. Com a mesma formação, o renascido Mercyful Fate só não contou com a participação do baixista Timi Hansen, que foi substituído por Sharlee D'Angelo.
Encabeçando o Holland's Dynamo Festival, ao lado de Metallica e Megadeth, o grupo também fez uma bem-sucedida turnê pelos Estados Unidos, com ingressos esgotados.
O disco "Time" foi o lançamento de 94, mesmo ano em que Diamond lançava, pela sua banda, o álbum "The Spiders Lullabye", marcando uma reformulação na banda, com a entrada de Herb Simonsen (guitarra), Chris Estes (baixo) e Darrin Anthony (bateria), sendo que Snowy Shaw foi para o Mercyful.
Desde então, o vocatista participa dos dois trabalhos paralelamente. Em 96, além do lançamento do disco "Into The Unknown" pelo Mercyful Fate, é realizada a 1ª turnê pelas duas bandas em conjunto, prometendo um futuro de muitos decibéis e histórias arrepiantes, para deleite total dos fãs.
Em 1998, “Dead Again” deu seqüência às histórias macabras, marca registrada do grupo, em músicas como “Sucking Your Blood”, “Fear” e “Mandrake”. No ano seguinte foi a vez de “9” assustar (no bom sentido) os fãs, nesse que foi considerado um dos melhores álbuns de toda a carreira do Mercyful Fate. Os destaques são “Church Of Saint Anne”, “Burn in Hell” e a faixa-título “9”.
Curiosidades
King Diamond teve a idéia da maquiagem ao assistir uma performance de Alice Cooper em 1975.
Inicialmente a canção "A Dangerous Meeting" se chamava "Walking Back to Hell".
No Album In The Shadows,na faixa "Return Of The Vampire...1993" há uma partipação especial de Lars Ulrich na bateria.

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